Por Carlos Sherman
Sei que a resposta ficou um pouco longa, mas desconfie de respostas curtas para perguntas complexas – sempre…
Em suma, querida, o comportamento decorre de nossa natureza; e também das referências ‘anotadas’, e vem de nossa natureza, a capacidade de assimilar novas referências, e os vieses para esta percepção, sua intensidade, o grau de atenção, e as ‘prevenções’… E assim caminhamos, contando com a oferta de ‘ensinamento’, e a nossa subsequente possibilidade de assimilar… E isso tudo nos torna diferentes, e ‘maravilhosamente’ imperfeitos… Rsrrsrsrs, e assim é, sendo…
Existem ensinamentos mais ou menos corretos, e existe o conhecimento ‘antigo’ e o conhecimento ‘errado’… E existem as ‘crenças’, ou o avesso do conhecimento: a ausência de aprendizado… Quando cremos, não aprendemos… Só existe conhecimento pela ‘Ciência’, i.e., só podemos ‘conhecer’ quando nos tornamos ‘cientes’… E só devemos aceitar o que pode ser corroborado por provas, sob pena de cometermos injustiças. E muitas já foram cometidas, e muito sangue já foi derramado…
E a sua ‘questão’ nos remete quase que diretamente a Hamlet: ‘To Be or Not To Be: That Is The – fucking [grifo meu] – Question.‘ Shakespeare nos dá a dica da resposta, e mais adiante: ‘But Let it be.‘ Mas, se além de respeitar os nossos desejos, queremos respeito e valoriza-se os desejos dos demais, precisaremos endereçar a verdade. E não há como fazê-lo senão pelo ceticismo e pelo conhecimento… Precisamos descobrir, por detrás das máscaras da socialização, quem realmente somos – para ser de propósito… Cientes de que só pode se mudar o nosso comportamento se mudar as nossas referências… E precisaremos de referências fundadas na realidade, se dispomos de um propósito… Se consideramos que os nossos desejos devam estar integrados aos desejos dos demais…. Vamos na mesma nau, e para lugar nenhum, mas podemos ir melhor do que ontem, e melhor do que hoje – sempre… O arremate vem – também – com Hamlet: ‘. The Rest Is Silence. Dies.‘
Como viveremos o restos de nossas vidas à caminho da morte certa??? Esta é a REFERÊNCIA ESSENCIAL PARA A VIDA: A CERTEZA DA MORTE…
P.S.: Acho que o arrazoado acima serve com base para a distinção entre ‘natureza’ e ‘comportamento’… O resto é silêncio…
Sei que a resposta ficou um pouco longa, mas desconfie de respostas curtas para perguntas complexas – sempre…
Em suma, querida, o comportamento decorre de nossa natureza; e também das referências ‘anotadas’, e vem de nossa natureza, a capacidade de assimilar novas referências, e os vieses para esta percepção, sua intensidade, o grau de atenção, e as ‘prevenções’… E assim caminhamos, contando com a oferta de ‘ensinamento’, e a nossa subsequente possibilidade de assimilar… E isso tudo nos torna diferentes, e ‘maravilhosamente’ imperfeitos… Rsrrsrsrs, e assim é, sendo…
Existem ensinamentos mais ou menos corretos, e existe o conhecimento ‘antigo’ e o conhecimento ‘errado’… E existem as ‘crenças’, ou o avesso do conhecimento: a ausência de aprendizado… Quando cremos, não aprendemos… Só existe conhecimento pela ‘Ciência’, i.e., só podemos ‘conhecer’ quando nos tornamos ‘cientes’… E só devemos aceitar o que pode ser corroborado por provas, sob pena de cometermos injustiças. E muitas já foram cometidas, e muito sangue já foi derramado…
E a sua ‘questão’ nos remete quase que diretamente a Hamlet: ‘To Be or Not To Be: That Is The – fucking [grifo meu] – Question.‘ Shakespeare nos dá a dica da resposta, e mais adiante: ‘But Let it be.‘ Mas, se além de respeitar os nossos desejos, queremos respeito e valoriza-se os desejos dos demais, precisaremos endereçar a verdade. E não há como fazê-lo senão pelo ceticismo e pelo conhecimento… Precisamos descobrir, por detrás das máscaras da socialização, quem realmente somos – para ser de propósito… Cientes de que só pode se mudar o nosso comportamento se mudar as nossas referências… E precisaremos de referências fundadas na realidade, se dispomos de um propósito… Se consideramos que os nossos desejos devam estar integrados aos desejos dos demais…. Vamos na mesma nau, e para lugar nenhum, mas podemos ir melhor do que ontem, e melhor do que hoje – sempre… O arremate vem – também – com Hamlet: ‘. The Rest Is Silence. Dies.‘
Como viveremos o restos de nossas vidas à caminho da morte certa??? Esta é a REFERÊNCIA ESSENCIAL PARA A VIDA: A CERTEZA DA MORTE…
P.S.: Acho que o arrazoado acima serve com base para a distinção entre ‘natureza’ e ‘comportamento’… O resto é silêncio…
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